As tecnologias de informação também desempenham um papel fundamental na economia mundial. Tudo o que foi descrito sobre a expansão da comunicação a nível mundial pode ser adaptado à economia, mais concretamente ao uso de meios de comunicação mais cómodos como correio electrónico, telefone e fax para troca de informações entre empresas e também á contribuição para a expansão de prestação de serviços a nível mundial.
É no sector económico onde as novas tecnologias tiveram sempre o seu maior impacto, desde a introdução de meios de transportes como o comboio, avião, etc, até às actuais tecnologias de informação. Estas introduções permitiram uma troca de serviços a uma escala global e uma intensificação da mesma à medida que vão evoluindo. Dando um exemplo actual, um cidadão que reside em Portugal pode comprar um artigo em qualquer um dos continentes, graças não só à possibilidade de contactar a empresa fornecedora (através de telefone, correio electrónico ou um serviço online disponibilizado por essa empresa, um bom exemplo da existência de várias alternativas de contacto) como também graças à possibilidade de transportar um artigo entre continentes (através de meios de transporte ou então através de um serviço online disponibilizado pela empresa, caso esse artigo possa ser entregue em formato digital).
Gráfico retirado do site BBC News, onde é apresentado o aumento do dinheiro (em libras) gasto em compras online entre 1997 até 1996. Entre este intervalo é possível observar um aumento de mais de 10 biliões de libras gasto em compras online.
As novas tecnologias não só ganharam importância na venda e compra de produtos mas também na produção. Praticamente todas as fábricas localizadas em países desenvolvidos abraçaram as novas tecnologias (ver mais à frente) e até mesmo as produtoras de produtos agrículas adoptaram as novas tecnologias de qualquer maneira. Para exemplificar este último, as produtoras agrículas aproveitam as novas tecnologias para alteração genética dos seus produtos, tal que é bastante comum encontrar produtos geneticamente alterados em qualquer superfície comercial.
Contudo, é importante referir que graças à adesão deste tipo de tecnologias tem-se vindo a observar a imposição de limites no que toca à empregabilidade. Trabalhos que noutros tempos necessitavam de esforço humano para serem realizados podem ser agora realizados com tanto ou até mais sucesso através de uma máquina. Esta decisão deve-se à já falada comodidade que as novas tecnologias oferecem como também aos baixos custos em comparação aos custos que uma empresa tem com um trabalhador humano. Por exemplo, trabalhos de fábrica que exigem repetição (linha de montagem, por exemplo) são geralmente feitos por máquinas, enquanto anos atrás eram feitos por trabalhadores humanos. Novos postos de emprego relacionados com a manutenção dessas mesmas máquinas devem ser preenchidas com pessoas formadas para esse fim, o que resulta no aumento da desempregabilidade entre a população mais velha. Este não é uma regra geral, mas é uma situação preocupante.
Imagem retirada do site The Robot Studio. Mostra uma linha de montagem numa fábrica de automóveis.
Outra desvantagem que deve ser mencionada é a barreira cada vez mais grave entre as pequenas e grandes empresas. A adesão às novas tecnologias por parte das grandes empresas, em contraste à falta de adesão por parte das pequenas empresas devido à falta de meios tem vindo a tornar a competição comercial cada vez mais desequilibrada. Um bom exemplo disso é o terreno ganho pelas grandes superfícies comerciais, que usam as novas tecnologias para ajudar o consumidor ou para marketing, em relação a mercearias, que carecem do mesmo.
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